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You Wanted The Best

O dia anterior foi uma segunda feira muito empolgada. Não foi o melhor dia, claro, como qualquer outro, mas foi um dia muito mais empolgado que qualquer um desses outros. Sendo superado apenas pelo seu sucessor, aquela terça-feira que nem eu, nem ela, nem todas as 40.000 pessoas que estavam ao nosso lado durante aquelas 3 horas de show. Mas nenhuma dessas quarenta mil estavam tão felizes quanto ela, durante essas 3 horas de show.

Foi um dia inteiro de pulos, unhadas, mordidas, gritos empolgados, trechos de música… “Aaaaaaai mããããno!” de anciedade. Um dia inteiro com o maior sorriso que o rosto poderia aguentar [e que também foi apenas comparável com o sorriso do dia seguinte].

[Sou bem a favor de que a felicidade não tem preço. Qualquer pessoa consegue fazer qualquer coisa se é isso que ela realmente quer. O clichê até se supera nessa frase. Uma pessoa não sabe o erro que comete em se privar de uma felicidade alcançável. Você pode, mas você não faz. O remorso e arrependimento acompanharão qualquer lembrança que tiver sobre o específico assunto. E fico feliz de poder ter prevenido isso para alguém que é importante. É isso ae. Good job, Vitão!]

E seu sucessor foi muito mais do que o imaginado, eu diria. O começo do dia já foi especial por causa que, naquela específica terça feira, eu não teria então uma das piores aulas da humanidade. Também o grande acontecimento da noite, tornou tudo bem agradável. Foi um dia de silêncio, até. A ansiedade cortava algumas palavras dela. O passeio foi todo meticulosamente calculado para o tempo exato do grande acontecimento.

Passam horas parecendo dias. E em todos os dias dessa terça feira foram feitas ligações para uma atualização ao vivo do que se passava na frente do palco [um obrigado ao correspondente Sérgio, aliás, por isso]. Voltamos para a casa dela, nos aprontamos e saímos em direção ao Anhembi.

Pessoas loucas, vestidas, fantasiadas, pintadas, bêbadas, ansiosas. Até meio perdidas. O metrô cheio, o vai-com-os-outros para chegar no lugar nos ajudou no momento. O Google Maps pulsava na minha cabeça, e eu apenas memorizando por onde tinha voltado para depois checar se o maldito não me enganou [e ele não me enganou mesmo. Danado]. O problema na entrada foi um detalhe do todo [pode acontecer com qualquer um. Aconteceu com vários, aliás, porque estavam juntos, com a gente, ali. Então não se preocupe].

Entramos, encontramos nossos correspondentes. Dr. Sin, até meu ver, nunca cantou PIOR. Mas sem problemas. Vou me ater ao que sei até agora: só gritava “Buceta!” quando me pediam, e isso foi o resumo da banda de abertura. E era patético ver a bateria da abertura, no palco normal, ao lado do palanque de uns 5 metros da bateria principal. Tipo David e Golias, mas Golias teve a esmagadora vitória dessa vez. E ao fim da derrota já anunciada de Davi, subiu-se uma grande cortina com os escritos “KISS” em branco, fundo preto. “AAAAAAAI MÃÃÃÃNO!”.

O resto é história.

Eu nunca, eu disse NUNCA, vou esquecer dela repetindo as seguintes frases, gritando de felicidade, à beira de um ataque. Eu diria que ela estava quase chorando de felicidade, mas só ela pode me confirmar. Mais do que o show, foi a imagem de vê-la gritando o show inteiro que já me fez feliz. Não teve preço.

…”You wanted the best, you got the best! The hottest band in the world… KISS”.

Nota: Isso, claro, foi um texto dedicado à minha querida namorada. Caso queiram outras impressões sobre o show, o antes, durante e depois, deixem-me saber desse interesse nos comentários. Grato. :)